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Escrever é tentar retratar nossos sentimentos, com menos perdas de que quando o falamos, é desenhar por meio de palavras o combústivel que regulariza e impulsiona o nosso coração de forma precisa e necessrária. IG
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terça-feira, 23 de novembro de 2010

O que é corriqueiro para nós...

Pode ser muito importante para outros
....



Venha, vou ajudá-lo. Desça e... Lá vamos nós!

Lá vai a viúva do tocador de tambor da fanfarra.
Desde que ele morreu, ela usa o uniforme dele. Cuidado!
O cavalo do açougue perdeu uma orelha.
A risada é do marido da florista. Ele tem rugas nos olhos.
Na vitrine da padaria tem pirulitos. 

Está sentindo esse cheiro? O fruteiro cortou um melăo.
Hoje tem sorvete de amęndoa.
Passamos pela salsicharia. 79 o presunto, 45 a carne salgada.
Casa de queijos. 12,9O o ´´picadon´´ e 23,5O o ´´cabécou´´ do Poitou.
No açougue, um bebę olha um cachorro que olha os frangos.
Estamos na banca de jornais, na entrada do metrô.
Vou deixá-lo aqui. 
Até logo! 


(pra mim uma das melhores partes do filme o fabuloso destino de Amelie Poulain- momento que ela ajuda um senhor cego atravessar a rua)

A graça não é saber o que acontece









- Eu adoro esta parte. A luz vai apagando devagarzinho. O mundo lá fora vai se apagando devagarzinho. Os olhos da gente vão se abrindo. Daqui a pouco a gente não vai nem mais lembrar que está aqui.
- Que tipo de história vai ser?
- Comédia romântica com aventura. Tem um mocinho namorador… que nunca se apaixonou por ninguém até conhecer a mocinha. Tem uma mocinha que vai sofrer bem muito… porque o amor do mocinho é cheio de problemas. Tem um bandido que só quer saber de matar o mocinho… ou de ficar com a mocinha ou as duas coisas. Tem uma mulher que também quer o mocinho… mas ele não quer nada com ela. E tem também mais uma ruma de personagens… que vão ficar fazendo graça para animar a história. Uns vão terminar quase tão bem quanto o mocinho e a mocinha… e outros quase tão mal quanto o bandido… conforme eles ajudem ou atrapalhem o romance.
- Você já viu?
- Não, mas é sempre assim.
- Qual é a graça?
- A graça não é saber o que acontece. É saber como acontece. E quando acontece. A gente vai conhecer um monte de pessoas novas… um monte de problemas que a gente não pode resolver, que só eles podem. Vamos ver como. E quando. Está começando!


(Retirado do filme Lisbela e o prisioneiro que não canso de assitir, fofo d+)